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Mostrando postagens de abril, 2023

piratininga engolida

Dos edifícios, rígidos, ausentes de graça ou muita cor, sobem esqueletos que indicam uma cidade outra futura. Frenesi imobiliário  emaranhado ausente de horizontes enclausurada em si. Concentração de renda ricos mais ricos   que como reis  dos seus terraços e carros de luxo empobrecem a maioria  mais da metade.  Sem pobre não tem rico? E com miséria fome pedras antidepressivos,  tem país?  Entre o remedinho de todo dia,  a cerveja gelada em pinheiros  e o crack que esconde a fome  e alivia do frio, qual a diferença? O apartamento? A geladeira cheia? O mestradinho? Ringue  centro retrato  a poeira escapou do tapete  The Walking Dead paulista  tirem a barraca  o bom prato cerquem a praça prendam eles. Andando quatro quarteirões  paraíso com aclimação conto 23 corpos vivos  me parecendo famintos  esticados no chão, mortos?  Não, dormindo. Nação de terras  de sem tetos  capitanias do nosso tempo máquina de moer gente  urbano compulsório   e seu pretensioso controle.  *São Paulo, 08 de abri