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Mostrando postagens de dezembro, 2023

carta ao novo ano

  Querido 2023,  que barra em?  Que barra!  Na tentativa de equilíbrio em cima do muro ou na corda bamba, me ralei.  O vírus não foi mais assunto,  A crise não foi mais desculpa, A guerra continua banalizada  E bons ventos ventilam Brasília. Esmurrou doce. Acelera não perde respira corre. 1x, 1.5x ou 2x ?  Entre quereres e a rotina compulsória a vida continua valendo pouco 384,71 o barril de petróleo.  Para alguns,  a morte continua chegando mais cedo,  antes da hora, seja em Gaza, no Congo, ou aqui. Malandramente me esquivo.  O que não mata, fere. O que não fere, engorda como boi tratado para o abate.   A guerra,  a morte banalizada e a violência da desigualdade,  tudo parece se atualizar,  sim krenak, nós não saímos melhores da pandemia, que fossa. Entre ficções afetivas e relacionamentos tronchos  sobraram os amores sem rumo, interrompidos. A graça na desgraça é sobre gargalhar.  O vigésimo quarto chega fervendo  numa segunda-feira  de esú e obaluaiê  o que é pra ser, será sem retor