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Mostrando postagens de setembro, 2023

flor que se cheire

Talvez,  seja seu jeitinho.  Me parece malandro, erroneamente desejo. Um afeto meio troncho  nada ético com seus códigos próprios  fora do meio 0 padrão, um lance. De fora, parece estranho malfeito mas que se equilibra bem meio berlinda. Gosto de ti, mas não gosto das lacunas. Esse jogo de te vejo hoje  e talvez,  quem sabe outro dia. Provocar saudade aumentando a distância. Para quê? Para quem? Não quero  mas fico. Falou que estou mais próximo do coração. Qual? O que pulsa no peito? Não sou flor que se cheire cuidado não me pegue se saia me teste. Quer mesmo? Agora? Talvez quis e não quer? Indeciso? Vai se explicar com o signo? Se decida  ebule seja caricato  explicite.   Se é para ser que seja  ou não?  Tô aqui venha me diga sem disfarce  dá mole não bora?

preta ouro preto

Das montanhas de Minas (Estado mais alto do Brasil)  A colonização fez brotar na marra uma cidade suntuosa, em contraste terrível com a miséria estabelecida pelo genocídio indígena e escravidão africana.  Cidade preta,  Ouro Preto desafia a engenharia moderna,  africanos com suas preciosas tecnologias de construção pariram sua urbanidade sobreposta aos antigos aldeamentos de povos originários.  700 toneladas de ouro saíram de suas minas endinheirando as monarquias europeias. Estupro coletivo. O tempo não linear se estabelece pelas ladeiras da cidade, na ausência de quarteirões, a cada contorno de rua, me conectei com outras caminhadas realizadas, sejam nessa vida ou em outros tempos. Casarões centenários se mantêm de pé, desafiando a materialidade das coisas.  O sete de setembro foi marcado pelos desfiles de bandas da cidade, dos diversos distritos que compõem o município. Nas bandas, era explícito as tonalidades pretas das peles entre os traços miscigenados nos rostos. Ali estava mais